Tenho comentado várias vezes com uma amiga, e sobre vários temas, se vale ou não a pena insurgirmo-nos individualmente contra aquilo que consideramos errado, no mundo ou nos outros.
Eu (e ela) somos da opinião que sim. Que vale a pena se chegarmos ao fim do dia e pensarmos “posso não ter mudado nada, mas EU dei o meu melhor, e fiz tudo o que estava ao meu alcance!”. Tenho que reconhecer que ela cumpre mais activamente esta afirmação.
Metaforicamente, estamos num barco. Se remarmos todos no mesmo sentido (mesmo sem que os outros saibam), o barco mover-se-á nessa direcção. É assim que vejo a definição de consciencia colectiva.
Ontem, tirei uma ideia bonita para este conceito de um filme domingueiro, que nem sequer vi até ao fim:
“Certa noite houve uma tempestade. Depois da tempestade, milhares de Estrelas-Do-Mar deram à praia, onde, pela manhã, uma criança corria freneticamente, apanhando estrelas e devolvendo-as ao Mar. Cheguei perto dela, e perguntei-lhe o que fazia. Ela respondeu que estava a salvar as Estrelas-do-Mar. Respondi que eram tantas, que não valia a pena o seu esforço, aconselhando-a a desistir, pois a sua acção não faria qualquer diferença. Ela respondeu-me:
- Para cada estrela que eu salvar, faz diferença. E para mim tambem.”
Sunday, November 26, 2006
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2 comments:
temos de ser verdadeiros connosco próprios e não nos resignarmos.
bem sei que dou cabo da paciência a todos, acredita que dou cabo da minha própria cabeça!
mas serei sempre eu. uma vezes mais calma outra mais activista, mas nunca deixarei de remar no barco!
Grande Post!!!!
Grande Mulher também! :)
Concordo plenamente com esse principio...
Já houve muitas vezes na minha vida em que ouvi "não vale a pena o teu esforço" e a minha resposta é sempre a mesma...
Se eu alcançar um coração... se eu conseguir fazer a diferença pelo menos para uma pessoa... já cumpri a minha missão.
O mar começa por uma gota de água... há que acreditar e fazer o que se pode.
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